De há vários anos para cá a nossa vida social resume-se a
praticamente zero. Os dedos de uma mão chegam para contar o número de vezes que
saímos à noite ao longo do ano. As idas ao cinema também desapareceram (não
contam as sessões do início de tarde dos filmes da Pixar dobrados em
português).
Não que haja falta
de predisposição da nossa parte, não que os avós não se ofereçam para ficar com
as crianças... mas a verdade é que duas em cada três vezes que ponderamos a
possibilidade de encaixar na nossa agenda doméstica um "programa a
dois" há algo que arruína o esquema: uma otite, uma amigdalite, uma
gastroenterite, um osso partido, uma varicela...
Este sábado
conseguimos o impensável: não um, mas DOIS programas - ir ao cinema
(meninos-nos-avós-maternos) e sair à noite (meninos-nos-avós-paternos) em
menos de 24 horas!
Podia fazer as
contas à probabilidade desta situação se repetir nos próximos tempos (pelo
menos até os miúdos estarem na faculdade) mas o meu cérebro ainda está parado
pelo que prefiro atirar ao calhas: nenhuma.
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