domingo, 17 de fevereiro de 2013

puzzlebooks



Tenho um problema com os livros-puzzle. Não com os de quatro ou seis peças, feitas de esponja ou borracha, que são giros e didácticos. Tenho um problema com os maiores (destinados a miúdos mais crescidos)  pelas razões que passo a apontar:

1. São grandes e pesados, difíceis de encaixar nas estantes e pouco práticos para empilhar dentro dos armários. Resultado: por mais impopulares que sejam, estão  sistematicamente à vista pela casa...

2. Por serem livros puzzle não têm mais de seis ou oito páginas o que torna, à partida,  as "histórias" pouco ou nada interessantes para o seu suposto público alvo.

3. Quarenta e oito peças por página... quarenta e oito peças por página significa um total de quase 300 peças por livro (de cartão fininho, muito fácil de mascar pela nossa gata) que se espalham no chão cada vez que alguém se lembra de pegar nele (e entenda-se que o pegar nele é sempre feito num modo onde-é que-eu-hei-de-guardar-isto? e nunca  no intuito de vamos-lá-fazer-estes-puzzles-e-depois-ler-a-história).

Esclareçam-me por favor: é suposto fazer os puzzles no próprio livro? Com a imagem por baixo a baralhar a tarefa? Ou devemos tirar as peças e fazer o puzzle fora? A segunda hipótese parece-me mais interessante mas leva-nos obrigatoriamente à primeira se tivermos a intenção de voltar a colocar as peças no seu lugar original...

Livros? Quantos mais melhor.
Puzzles? Idem.
Livros-puzzle? Fogueira com eles. 


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