Os miúdos adoram autocolantes. No nosso tempo também gostávamos
mas (para sorte dos nossos pais) tínhamos mais dificuldade em adquiri-los em grande
quantidade. Hoje em dia há blocos inteiros com autocolantes de tudo o que
possamos imaginar. Uma ida ao supermercado ou à loja do chinês permite arranjar
em 2 minutos mais autocolantes do que nós conseguíamos em meio ano. Lá por casa
os autocolantes começaram por encher as portas dos quartos. Daí passaram às
paredes e, sem que eu tivesse tempo para o impedir, espalharam-se viralmente
pela casa. Neste momento há noddys, faíscas, princesas e afins nos vidros, nos
electrodomésticos, nos móveis e até no chão. Já só impeço a Té (que é a grande
impulsionadora do movimento) de colar o que quer que seja na minha pessoa - a
última vez que isso aconteceu fui ao supermercado, à padaria e à farmácia sem
que nenhuma das almas sorridentes com que me cruzei tivesse tido a decência de
me avisar que tinha um cupcake na testa.
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