Longe vão os tempos em que ir ao ‘El Corte Inglés’ era algo que só
acontecia uma vez por ano numa ocasional viagem a Espanha.
Era um sítio mágico, o único onde podíamos encontrar um piso INTEIRO só com brinquedos. Mesmo que saíssemos de lá sem nada sonhávamos durante semanas com aquelas
prateleiras recheadas de cores e com aquelas etiquetas verdes e brancas a
mostrar a imensidão de pesetas que se interpunha entre nós e o descapotável da Barbie ou
o castelo de Grayskull.
Hoje em dia, com um Shopping em cada esquina, essa magia desapareceu. Para um miúdo, ir ao Corte Inglês
é sinónimo de tempo de vida desperdiçado.
“Mãe, para onde é que estamos a ir?”
“Vamos às compras.”
“Às compras?... Onde?”
“Ao Corte Inglês.”
“Oh, não! O Corte Inglês é o pior NorteShopping de todos!”
Longe vão os tempos em que o único 'NorteShopping' do Porto era o Brasília, com as suas escadarias alcatifadas e os seus corredores acanhados. Era mau? Talvez. Para nós era fantástico. O melhor NorteShopping de todos, a seguir ao de Vigo.
Longe vão os tempos em que o único 'NorteShopping' do Porto era o Brasília, com as suas escadarias alcatifadas e os seus corredores acanhados. Era mau? Talvez. Para nós era fantástico. O melhor NorteShopping de todos, a seguir ao de Vigo.
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