As músicas
do porto foram, sem margem para dúvidas, a banda sonora das nossas férias de
verão. Compreende-se, num ano em que o campeonato foi arrancado a ferros nas
últimas jornadas, com uma vitória sobre o Benfica ao minuto 92, fazendo
sucumbir à emoção até o menos entusiasta dos portistas.
O ritual começou
no Douro com o Tommy a instituir que no final do jantar era obrigatório dar a
toda a encosta a possibilidade de ouvir alto e bom som o hino, os filhos do dragão, a cabeça do lampiôm, o mágico porto, o ganhei quase tudo e até o relato emocionado de uma
rádio local ao golo do Kelvin.
Nunca mais
parou. Qualquer tentativa de colocar música a tocar onde quer que fosse despertava
na Té um histérico:
"Não
qué isso! Qué as mucas do Póto! Qué as mucas do Póto!"
Tendo em
consideração de viajámos mais de 5.000km a 100km/h, nem me atrevo e tentar
contabilizar o número de vezes que o rádio da auto-caravana passou as músicas
do FCP.
Porto, meu
grande amor, damos a vida para seres campeão mas, neste momento, merecemos um
descanso.
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